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vacina

SP e MG representam 63% dos casos de febre amarela

Estados somam 74 casos dos 116 ainda em análise pelo Ministério da Saúde. Doze suspeitas foram confirmadas no país – todas em território paulista.

Desde julho de 2018, o Ministério da Saúde recebeu 682 notificações suspeitas de febre amarela. Dessas, 554 foram descartadas, 12 foram confirmadas e 116 seguem em investigação. Todos os casos comprovados foram registrados em São Paulo – incluindo as cinco mortes devido à doença.

As suspeitas estão concentradas nos estados de São Paulo e Minas Gerais – são 74 casos dos 116 ainda em análise pelo Ministério da Saúde. O número representa 63% dos registros recebidos pela pasta até agora.

Os casos da doença são contabilizados em ciclos anuais que ocorrem de julho a junho do ano seguinte. Entre os anos de 2018 e 2019, o primeiro caso de febre amarela foi registrado em outubro do ano passado – o paciente acabou morrendo devido à infecção. O local do registro foi o município de Caraguatatuba, litoral norte, onde 8 epizootias da doença (adoecimento ou morte de macacos devido ao vírus) foram registradas.

As epizootias são uma forma de detectar precocemente a circulação do vírus e estabelecer medidas de controle contra a febre amarela. A vacina é a estratégia mais efetiva de prevenção: está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e é recomendada para todo o território nacional. Uma dose é válida por toda a vida, segundo a Organização Mundial da Saúde.

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E agora Zé?

Baixa cobertura das principais vacinas compromete programa brasileiro de imunizações

Pela primeira vez, o Zé Gotinha não sorri. A personagem — conhecida pelo sorriso simpático que a torna cativante para as crianças, desde que foi criada, em 1986 — aparece com a expressão triste e preocupada nas peças publicitárias da campanha divulgada pelo Ministério da Saúde em outubro de 2018. O motivo: as baixas coberturas alcançadas para as principais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação representam uma ameaça real de retorno de doenças comuns no passado, como o sarampo e a poliomielite (paralisia infantil). As feições descontentes da personagem traduzem uma inquietação que também incomoda profissionais e estudiosos da saúde: por que o Brasil — que tem um Programa Nacional de Imunizações (PNI) reconhecido internacionalmente — vive um contexto em que aumenta a parcela da população sem vacinação adequada?

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Governo estuda exigência de carteirinha de vacinação

Governo estuda exigência de carteirinha como forma de estimular a adesão à vacinação de crianças e adolescentes.

Como tentativa de reverter a queda nos índices de vacinação de crianças, o governo estuda tornar obrigatória a exigência da carteirinha nacional de imunização como requisito para a matrícula nas escolas. Atualmente, a apresentação da carteirinha de vacinação já é cobrada por parte das redes de ensino durante a matrícula dos alunos, mas não há uma regra federal sobre o tema.

A ideia, que tem apoio do Ministério da Saúde, é fazer uma portaria conjunta com o Ministério da Educação para regulamentar essa exigência. A cobrança de um documento que comprove a vacinação foi defendida pela coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, dra Carla Domingues, durante uma audiência pública no Procuradoria-Geral da República, durante a qual se discutiu a queda nos índices vacinais no país.

“Já vemos estados tendo ações de, em conjunto com as câmaras legislativas, olharem as cadernetas de vacinação. Será que não é o momento da Saúde, em conjunto com o MEC, ter um decreto nacional com obrigação de que cada escola observe a caderneta da criança e do adolescente? ”, sugeriu.Continue a ler »Governo estuda exigência de carteirinha de vacinação